sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A DESERTIFICAÇÃO NORDESTINA.

A avassaladora evaporação é o grave fenômeno climático que se abate sobre o semi-árido nordestino e não só a crônica falta de chuvas.

É despercebida e responsável pelas consequências e dramáticos efeitos da seca !!!









As chuvas começam a cair no sertão a cada final de ano, entre abril e maio, elas cessam, iniciando um novo ciclo estival.
A paisagem se torna monocromática e os vegetais se erguem somente em galhos retorcidos, atormentados!
O mundo sertanejo se desertifica, somem animais, vegetais e homens,que migram em busca de vida, os pássaros  silenciam, só se ouve o canto da Acauã, acauã, acauã,...

Nas primeiras chuvas, o deserto que aos olhos dos forasteiros parece morto, desperta, como que acordado pelo ribombo distante do trovão, a vegetação se torna rica e luxuriante, o mundo vegetal explode em vida exuberante e apoteótica.
Todas as espécies se multiplicam, insetos, répteis, anfíbios, aves, mamíferos ruminantes e o próprio homem, que retorna para casa e para os campos repletos de borboletas e pirilampos, que lhe iluminam a noite mágica da caatinga rediviva!

A caatinga está cheia de flores que exalam um suave aroma,...a caatinga além de bela é cheirosa. 
A vida retornou a terra. É a ressurreição
da Caatinga. 

                     Luiz do Berro
  Curiólogo e Mensageiro das Caatingas.
          O Embaixador dos Sertões.